terça-feira, 15 de novembro de 2011

Vírus do cansaço afeta 17 milhões



Você se sente cansado, perdido na vida e trabalha com imenso esforço? Os médicos dizem que é uma doença. Atualmente a síndrome da fadiga crônica (SFC) afeta 17 milhões de pessoas na Terra. Enquanto isso, ainda não foi encontrada uma cura para a doença, embora os médicos estejam lutando por isso há décadas.

O diagnóstico da SFC apareceu oficialmente em 1988. Na Internet a cada dia cresce o número de fóruns sobre as causas da fadiga crônica. Primeiro de tudo, culpam o progresso – o efeito nas pessoas de numerosos dispositivos: computadores, celulares e assim por diante. Até surgiu um termo - "insônia eletrônica". Costuma-se dizer: desative todos os dispositivos e vá dormir profundamente. Acredita-se que a fonte do mal é a avalanche de informações, que ataca o cérebro. Ele começa a trabalhar mais ativamente e consome mais oxigênio do que o habitual. No nosso mundo poluído não é suficiente oxigênio, o que leva à hipóxia. Como resultado, os processos metabólicos estão quebrados. A causa da SFC pode ser também uma infecção, diz o especialista russo para esta doença, professor da Universidade de Medicina de Moscou, Vitali Dontsov.

Existem muitas ideias sobre a patogénese. Uma das teorias é de vírus. Acredita-se que esta doença pode ser causada pelo vírus da herpes. É importante a disfunção do sistema imunológico e psicológico. A fadiga crônica é muito característica desta situação. É difícil de se mover ou dizer uma palavra, ou seja, isso vai muito além da fadiga usual. É fadiga anormal.
Na verdade, somente um em cada cinco pacientes pode ser seguramente diagnosticado com SFC. Os outros, para obter alegria precisam urgentemente de ir de férias, ou procurar outro emprego, encontrar um hobby, ou obter um cachorro. Acredita-se que o diagnóstico "fadiga crônica" requer dois grandes sintomas e pelo menos seis pequenos, diz Vitali Dontsov.

"Grandes" sintomas incluem - fadiga persistente que dura pelo menos seis meses, e a ausência de síndromes físicos, neurológicos ou psiquiátricos. Em essência, é fadiga de longo prazo sem motivos óbvios. Sintomas menores são febre, dor de garganta, gânglios linfáticos inchados, dor nas articulações, dor de cabeça e distúrbios do sono.
Naturalmente surge a pergunta como se deve tratar. E aqui os médicos não têm resposta. Acontece que não só é problemático determinar a causa da doença mas também é quase impossível lidar com ela, diz Vitali Dontsov.

Os médicos no estrangeiro utilizaram imunoterapia, mas em resposta, receberam complicações severas. Na Rússia, usam uma abordagem sistémica para o tratamento de doenças que são resistentes a uma ação particular. É um curso de sanatório (termas) de três meses com massagem obrigatória, longas caminhadas, psicoterapia intensa, aumento gradual do esforço físico, estimuladores leves da imunidade. E até 40% conseguimos melhorar o estado.

Os cientistas consideram que o mais importante é a prevenção. É mais fácil prevenir a doença do que curá-la. E é acessível a cada um de nós: não exagere, relaxe, de preferência ao ar livre, livre-se de maus hábitos, e pratique exercício físico. Não é sem razão que a frase alada latina diz: mens sana in corpore sano. Os antigos sabiam que o corpo necessita do espírito saudável.

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