O toque nos põe em contato íntimo com o outro. O tocar representa o contato entre o “eu” e o “outro”. E a importância desse contato está enraizado nas profundezas da psique humana. O toque não é apenas um contato, mas também um contrato – o toque nos diz que nós somos iguais e nós podemos confiar no outro (FIELD, 2003, p.22).
Além dos registros de sensações agradáveis ou não, o toque é sinônimo de presença. A presença e o contato com a mãe ou outras pessoas ficam registrados profundamente em nossa psique. O contato nos diz que não estamos sós. Compreendendo essa relação táctil com o psiquismo, do contato com o outro, é fundamental estabelecer que o ser humano, enquanto ser social, se relaciona intrinsecamente pelo contato físico, que inclui essencialmente um contato afetivo.
O tocar em massoterapia deve ser afetivo, não só “profissional” ou mecânico, mas deve conter presença, humanidade e amor fraternal. Quando os dois, terapeuta e paciente, se tornam um só as possibilidades de cura se potencializam.
A consciência do terapeuta, bem como a sua intenção são decisivos nos resultados de um tratamento. Trabalhar com o coração traz respostas curativas poderosas no corpo do paciente. Todo o universo é interconectado, mas infelizmente vivemos uma ilusão de separação, quando desfazemos essa ilusão, o universo se rearranja modificando as configurações da doença.
Na Física Quântica, nossa consciência interfere no universo. Ele se rearranja de acordo com nossa vontade, intenção e pensamento.
Kojji Narimatsu
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