Os romanos talvez tenham sido o povo mais espetacular na exploração dos recursos terapêuticos dos aromas. As extensas rotas de transações comerciais permitiram aos romanos obter especiarias da Índia e Arábia, que lhes proporcionava a confecção de perfumes e óleos. A lavanda era a planta mais venerada em Roma, porém os romanos ficaram igualmente fascinados pela rosa, a qual introduziram em sua alimentação, perfumaria e cosméticos e medicamentos. Nero, o Imperador, costumava dormir em uma cama de rosas e cobria com pétalas o banquete de seus convidados. Tubulações em prata conduziam água de rosas às mesas.
Em Roma, o azeite de oliva era o óleo principal. Dioscorides, grego, era o mais famoso médico de Roma, foi médico de Nero, Marco Antônio e Cleópatra. Ele escreveu a obra “Matéria Médica”. Um livro que descrevia mais de 600 plantas de uso medicinal e que depois da Bíblia, tornou-se o livro mais copiado no mundo.
Galeno foi médico de Marcus Aurelius. Também era o médico dos gladiadores e exerceu grande importância na área farmacológica e recuperativa, por seus exercícios e o uso de ervas. Criou um famoso creme frio que continha óleo de cera de abelha, azeite e água de rosas, com propriedades curativas, antissépticas e outras.
Para os romanos, os banhos e as massagens aromáticas eram tão importantes que, um bom espaço do tempo da vida social, era gasto em termas. O banho seguia um ritual de despir-se, banhar-se, transpirar, ser massageado e descansar.
O imperador romano Caracalla, construiu o que já foi considerado no século V, uma das sete maravilhas do mundo, as termas de Caracalla. Possuía capacidade para 1500 pessoas, forrada de mármore era como um imenso castelo, um monumento grandioso que parou de funcionar após seus aquedutos serem destruídos durante as guerras góticas.
por Diego Carlos Marquete
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