domingo, 4 de outubro de 2009

Massagem e câncer


A massagem, têm seus benefícios comprovados pela ciência e ganham espaço como complementos do tratamento convencional

No Brasil, o massoterapeuta já é uma classe profissional, ainda que muitos médicos torçam o nariz para ela. A massagem pode não curar doenças em fases agudas, mas ajuda a melhorar vários sintomas e a prevenir recaídas.

Em mulheres com câncer de mama, provou ser um importante fator para queda do nível de estresse, segundo estudo da Universidade de Göteborg, da Suécia. Uma leve massagem sobre o corpo diminui a pressão sanguínea, a frequência cardíaca e a morte das células NK (um tipo de linfócito, que trabalha para a proteção do organismo) durante a radioterapia. Os efeitos, no entanto, são de curto prazo. Outro estudo, de pesquisadores de Kansas, mostrou que, depois de três semanas de massagem, mulheres com câncer de mama tiveram uma melhora em sua qualidade de vida – como diminuição da ansiedade e da dor e melhor qualidade do sono.

Uma pesquisa da Universidade do Colorado com 380 pacientes de câncer em estágio avançado, que sentiam muitas dores, mostrou que a massagem aplicada por um especialista ajuda a diminuir a dor e a depressão. Para esse tipo de paciente, qualquer alívio significa muito. Segundo o Instituto Nacional do Câncer dos Estados Unidos, de 15 a 25% dos pacientes com a doença ficam deprimidos em algum momento do tratamento – muitas vezes, as relações pessoais acabam se limitando aos contatos com médicos e enfermeiros. A massagem também pode ajudar mães a lidarem com seus filhos: bebês e crianças que recebem massagem tendem a chorar menos, ficam mais relaxados e interagem melhor com suas mães.

Um estudo com neurocirurgiões do Hospital da Criança de Seattle, nos Estados Unidos, revelou que 75% de seus pacientes seguiam, além do tratamento convencional, práticas como acupuntura, fitoterapia, massagem, ioga e orações. O estudo mostrou também que 63% dos médicos consideram tais práticas tão importantes que recomendam que elas façam parte do tratamento mesmo em casos de neurocirurgia.

Fonte:http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI77107-15210,00.html

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