sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Massagem descansa e embeleza


Há no país três vezes mais massagistas do que ortopedistas, prova de que a medicina complementar tem prestígio entre os brasileiros .

Nos últimos cinco anos, o Sindicato dos Terapeutas cadastrou 30 000 novos nomes de profissionais no estado de São Paulo. O crescimento do mercado de massagens deu-se em razão de sua diversificação.

Nos shopping centers e aeroportos, tornou-se popular o shiatsu rápido, realizado em quinze minutos. Nos spas, oferecem-se técnicas , como ayurvédica, tui-ná e reflexologia. Diante dessa oferta diversa, VEJA perguntou a médicos e especialistas se havia motivos para desconfiar das novas técnicas de massagem. Eles responderam que não, quando o intuito é relaxar. Existem evidências científicas de que a massagem ajuda a reduzir momentaneamente o stress e a ansiedade. Quanto à cura, eles advertem: não há conclusões satisfatórias.

Uma observação feita por médicos é que as pessoas devem evitá-las durante crises agudas. Nessas horas, eles dizem, o melhor é tomar antiinflamatórios e esperar a dor passar. Num momento seguinte, exercícios físicos e massagens ajudam, sim, a prevenir novas crises.
Todo mundo zen

A medicina complementar vem experimentando um crescimento dramático no mundo todo, apesar da falta de dados para comprovar a eficiência da maioria das técnicas. No quadro, os números que mostram essa tendência
• Três em cada quatro multinacionais incluem nos planos de saúde opções como acupuntura e quiropraxia
• Calcula-se que 10% da população brasileira já tenha recorrido à homeopatia
• Na Europa, um terço dos pacientes com câncer segue alguma técnica alternativa para amenizar o mal-estar
• No Canadá, 80% das faculdades oferecem disciplinas de medicina complementar
• Os americanos gastam mais em terapias alternativas do que em médicos particulares .

Fonte: vejaonline

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