Uma pesquisa mostrou que a meditação ajuda no tratamento da depressão de forma tão eficiente quanto os antidepressivos. Agora, cientistas americanos concluíram que a prática aumenta os níveis da enzima telomerase, amenizando o envelhecimento precoce e reforçando o sistema imunológico.
O estudo foi feito pela Universidade da Califórnia e avaliou 60 pessoas durante três meses. Metade do grupo praticou a meditação durante seis horas todos os dias, enquanto a outra metade serviu como grupo de controle. Os resultados mostraram que os níveis da telomerase estavam 30% mais elevados no primeiro grupo.
Além do aumento da enzima, as pessoas que meditaram apresentaram melhora da capacidade psíquica, com maior percepção de controle sobre a própria vida e arredores, mais atenção, maior propósito de vida, com metas em longo prazo, além de menos neuroses e emoções negativas. Os participantes do retiro que não apresentaram nenhuma mudança psicológica possuíam níveis de telomerase semelhante aos níveis do grupo de controle.
"Algo sobre estar meditando durante três meses mudou a [quantidade de] telomerase no grupo em retiro", diz Elizabeth Blackburn, co-autora do estudo e vencedora do Prêmio Nobel por seus trabalhos anteriores sobre a telomerase.
"Nós não conseguiu provar que foi a meditação [que causou a mudança]. Muita coisa aconteceu durante o retiro. Mas o interessante foi que as mudanças que vimos batiam quantificadamente com a mudança no bem-estar e nas perspectivas psicológicas dessas pessoas", afirmou.
Enzima anti-envelhecimento
A telomerase controla o tamanho dos telômeros. Estes são estruturas repetidas de DNA que protegem as extremidades dos cromossomos e evitam mutações genéticas. Os telômeros são como relógios, que regulam quantas vezes uma célula vai se dividir, e ficam menores a cada divisão celular.
Quando os telômeros ficam muito curtos, as células param de se dividir e começam a se degenerar, o que pode causar doenças relacionadas ao envelhecimento. Com o fortalecimento dessa enzima, portanto, o corpo humano pode atenuar o envelhecimento celular e suas consequencias.
Para os pesquisadores, a resposta mais provável para justificar o efeito da meditação na reprodução celular está na redução do estresse. Segundo Clifford Saron, líder do estudo, a meditação é um mecanismo capaz de aumentar o bem-estar psicológico do indivíduo.
“E é esse estado, e não o ato de meditar em si, que age diretamente sobre a atividade da telomerase nas células do sistema imunológico, que são as reais responsáveis por promover a longevidade nas células", disse.
Outras pesquisas já relacionaram grave estresse psicológico com aumento de problemas de saúde, como doenças cardíacas, derrame e alguns tipos de câncer. Os altos níveis de hormônio liberados em situações de estresse são apontados como os causadores desses efeitos negativos.
A meditação, portanto, ajudaria a controlar o estresse e, consequentemente, ampliar as defesas do corpo. "Atividades que aumentam a qualidade de vida podem ter efeitos profundos no organismo de uma pessoa", conclui Saron.
O estudo foi feito pela Universidade da Califórnia e avaliou 60 pessoas durante três meses. Metade do grupo praticou a meditação durante seis horas todos os dias, enquanto a outra metade serviu como grupo de controle. Os resultados mostraram que os níveis da telomerase estavam 30% mais elevados no primeiro grupo.
Além do aumento da enzima, as pessoas que meditaram apresentaram melhora da capacidade psíquica, com maior percepção de controle sobre a própria vida e arredores, mais atenção, maior propósito de vida, com metas em longo prazo, além de menos neuroses e emoções negativas. Os participantes do retiro que não apresentaram nenhuma mudança psicológica possuíam níveis de telomerase semelhante aos níveis do grupo de controle.
"Algo sobre estar meditando durante três meses mudou a [quantidade de] telomerase no grupo em retiro", diz Elizabeth Blackburn, co-autora do estudo e vencedora do Prêmio Nobel por seus trabalhos anteriores sobre a telomerase.
"Nós não conseguiu provar que foi a meditação [que causou a mudança]. Muita coisa aconteceu durante o retiro. Mas o interessante foi que as mudanças que vimos batiam quantificadamente com a mudança no bem-estar e nas perspectivas psicológicas dessas pessoas", afirmou.
Enzima anti-envelhecimento
A telomerase controla o tamanho dos telômeros. Estes são estruturas repetidas de DNA que protegem as extremidades dos cromossomos e evitam mutações genéticas. Os telômeros são como relógios, que regulam quantas vezes uma célula vai se dividir, e ficam menores a cada divisão celular.
Quando os telômeros ficam muito curtos, as células param de se dividir e começam a se degenerar, o que pode causar doenças relacionadas ao envelhecimento. Com o fortalecimento dessa enzima, portanto, o corpo humano pode atenuar o envelhecimento celular e suas consequencias.
Para os pesquisadores, a resposta mais provável para justificar o efeito da meditação na reprodução celular está na redução do estresse. Segundo Clifford Saron, líder do estudo, a meditação é um mecanismo capaz de aumentar o bem-estar psicológico do indivíduo.
“E é esse estado, e não o ato de meditar em si, que age diretamente sobre a atividade da telomerase nas células do sistema imunológico, que são as reais responsáveis por promover a longevidade nas células", disse.
Outras pesquisas já relacionaram grave estresse psicológico com aumento de problemas de saúde, como doenças cardíacas, derrame e alguns tipos de câncer. Os altos níveis de hormônio liberados em situações de estresse são apontados como os causadores desses efeitos negativos.
A meditação, portanto, ajudaria a controlar o estresse e, consequentemente, ampliar as defesas do corpo. "Atividades que aumentam a qualidade de vida podem ter efeitos profundos no organismo de uma pessoa", conclui Saron.
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