quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Fundamentos da Massagem Terapêutica


De acordo com relatos de pesquisas, as mais antigas culturas praticavam alguma forma de toque de cura. Muitas vezes, um líder cerimonial, tal como um curandeiro, um sacerdote ou Xamã (é o sacerdote ou sacerdotisa do xamanismo que entra em transe durante rituais xamânicos, manifestando poderes sobrenaturais e invocando espíritos da natureza, chamando-os a si e incorporando-os em si), era selecionado para realizar rituais de cura.

Com frequência, os métodos de cura usavam ervas, óleos e formas primitivas de hidroterapia. Arqueólogos encontraram muitos artefatos pré-históricos representando o uso da massagem para cura e propósitos cosméticos.

Alguns especulam que a massagem usada para o alívio da dor incorporou conceitos de contra-irritação, tais como esfregar, cortar e queimar a pele, como parte do processo. A massagem pode ter sido usada como procedimento de limpeza, junto com o jejum e o banho, em preparação para os rituais tribais.

Na China a massagem tem sido conhecida por dois nomes. Anmo amma, o nome mais antigo, significa pressão-fricção; Tui-na, de origem mais recente, significa empurre-puxe. Esses métodos chineses eram administrados fazendo-se massagem ou esfregando todo o corpo com as mãos e usando-se uma leve pressão e tração em todas as articulações.

O conhecimento da massagem e de suas aplicações já era bem estabelecido na medicina chinesa à época da dinastia Sui (589-617). Os japoneses conheceram a massagem através dos escritos dos chineses. A massagem tem feito parte da vida da Índia há mais de três mil anos. Os chineses introduziram os métodos na Índia durante incursões de comércio.


Informações retiradas do livro "Fundamentos da Massagem Terapêutica" - Sandy Fritz. Ed. Manole.

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