domingo, 11 de abril de 2010

Equilibrar é preciso [41]


Todos precisam relaxar para escapar do tempo. Ouvir música, apreciar o movimento das nuvens, catar pedras ou conchas na praia – esses são modos dos quais lançamos mão para acalmar a mente, readquirir um sentido de nossa própria integração na simplicidade do momento. Quando crianças subimos em árvores e corremos de pés descalços. Estamos à vontade, entregues a nós mesmos, e em contato com nossa natureza básica. Mas ao crescer, gastamos cada vez mais tempo vivendo puramente em torno do nosso raciocínio.

Agora é tempo de redirecionar o equilíbrio e nos voltarmos para nosso corpo, pela suave arte do toque e do contato. Essa é uma linguagem comum, que podemos usar para instilar melhora ou confiança, para aliviar a dor ou eliminar as tensões – mas, acima de tudo, para transmitir o fato de que nos preocupamos com as pessoas. Como uma clareira na floresta, a massagem nos dá um “espaço para respirar”, no qual podemos descansar e buscar um processo de reorientação.

A massoterapia pode nos proporcionar um meio de contrabalançar as tensões do trabalho e as pressões domésticas. Para um grande número de pessoas, rigidez e dor são um modo de vida ao qual se habituaram, e com freqüência é depois que fazem ou recebem uma massagem que percebem o quanto de sua energia é consumida pela tensão. A massagem pode ser uma viagem de autodescoberta, revelando como é sentir-se mais relaxado e em harmonia, como é vivenciar a prazer de um corpo que pode respirar, prosseguir e movimentar-se livremente.

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