quarta-feira, 7 de agosto de 2013
Os principais benefícios da yoga massagem ayurvédica
E que tal uma massagem capaz de gerar benefícios ósseo-musculares, ampliar a capacidade respiratória e ainda relaxar? A yoga massagem ayurvédica é assim e possui propriedades terapêuticas para combater problemas como asma, bronquites, estresse, depressão, insônia, síndrome de pânico e até mesmo as dores da fiblomialgia.
Criada pela indiana Kusum Modak, há mais de trinta anos, na Índia, a técnica funde deslizamentos e amassamentos da massagem tradicional com posturas e torções da yoga, com foco na circulação sanguínea, respiração e energia vital. É considerada uma das mais completas terapias corporais.
A jornalista e terapeuta corporal paulista Alda Martinelli esteve em Natal lançando, na última sexta-feira, o livro “Yoga Massagem Ayurvédica – A Transformação pelo Toque”, onde faz uma introdução aos resultados transformadores obtidos com a técnica, descreve os principais movimentos, traz informações históricas e ainda relata experiências vividas na Índia e o que aprendeu com Kusum Modak.
Em tempo: Alda Martinelli é a única brasileira autorizada pela criadora da yoga massagem ayurvédica a lançar um livro sobre o tema.
A autora conta sempre ter tido dores pelo corpo, provenientes de uma fibromialgia, sofrer de escoliose, além de ser uma pessoa agitada. Tudo mudou depois de receber pela primeira a massagem. “Foi um benefício estonteante no meu corpo.”
A massagem dura de 1h a 1h15, dependendo do problema. É feita com o uso de óleos aromáticos e de um pó chamado vecante. “Achei importante fazer o livro para normatizar, para que todo mundo falasse a mesma língua.”
Benefícios para corpo e alma
Deixar de fumar requer muita força de vontade, é certo, mas também é preciso auxílio médico e medicamentoso. Mas, mesmo assim, nem sempre se obtém exito. A ansiedade e o estresse gerados pela ausência da nicotina na corrente sanguínea, são grandes obstáculos, a ponto de desestabilizar quem quer largar o vício. Para amenizar essas reações, a acupuntura pode ser uma grande aliada. Isso porque a milenar técnica das agulhas auxilia todo o processo emocional, dando suporte para que o paciente não fique ansioso sem o cigarro e tenha recaídas.
“A dependência química faz com que a acupuntura promova uma liberação de produção de hormônios para a sensação de prazer; como endorfina, dopamina; fazendo com que o paciente fique mais tranquilo para poder combater a vontade do vício”, comenta o doutor em Medicina Tradicional Chinena, Wong Lo.
Especialista em doenças degenerativas pela Universidade Militar de Cantão, na China, Wong Lo comenta ser importante o paciente saber as consequências negativas de anos de tabagismo e o que fazer para se sentir melhor quando decidir abandonar o vício.
O médico explica que não há um tempo de duração estabelecido para o tratamento, pois depende de cada paciente, da necessidade de cada um. A situação piora ainda mais caso haja alguma patologia associada ao tabagismo.
“Digamos que o paciente é fumante e diabético. Então, o índice dele de oxigenação neurológica é menor do que um paciente normal que não tenha acometimento nenhum. De acordo com a anamnese, a gente distingue o tratamento adequado para cada um”, esclarece Wong Lo.
Porém, para atingir realmente os resultados desejados, é recomendado que o paciente se submeta, pelo menos, a uma sessão semanal, que pode durar três meses ou mais.
Também podem ser utilizadas outras técnicas da medicina tradicional chinesa para auxiliar a acupuntura, como ventosaterapia, guan sha e a manipulação da coluna, como explica o médico chinês.
E apesar de aparentemente não ser tão difundido assim, o combate ao tabaco com o uso de agulhas é bastante procurado no consultório de Wong Lo. “Já tratei de paciente com esse objetivo. Há uns meses atrás, tratei um paciente que já fumava há quarenta anos e precisava parar urgentemente pois tinha problemas cardíacos e outras consequências do cigarro.”
Psicoterapeuta usa hipnose para investigar relação alimento e afeto
Já pensou em ser hipnotizado para conter o apetite voraz e controlar o sobrepeso? Pois saiba que a hipnose também é usada com esse objetivo. De acordo com o psicoterapeuta Ronnie Peterson Soares, adepto do método, a obesidade pode estar ligada a problemas emocionais, pequenas frustrações, remanescentes de quando nos alimentávamos ainda na infância; brigas familiares durante as refeições, comer certas coisas forçado pelos pais, e, indo mais além, frieza e falta de carinho na hora da amamentação.
É quando a hipnose clínica entra em ação. Através dela, Ronnie Petterson induz a pessoa ao transe, e passa a investigar vestígios de pequenos traumas, pistas que elucidem um certo comportamento de excessos ao se alimentar.
Especializado em hipnoterapia ericksoriana, o psicoterapeuta vasculha o inconsciente de seus pacientes em busca dos momentos onde a comida aparece relacionada com prazer ou como vilã.
O objetivo do tratamento é dar suporte afetivo e motivacional ao paciente, além de mostrar caminhos para uma reeducação alimentar e de outras mudanças de comportamento. “Mas é importante dizer que a hipnose em si não cura nada. Ela é apenas uma ferramenta a ser usada”, alerta Petterson.
Para induzir o hipnotizado a revelar as pistas necessárias para a compreensão do problema, o psicoterapeuta enumera alguns comportamentos típicos da infância, como assistir a desenho animado em frente da tevê acompanhado de uma fatia de bolo de chocolate, além de descrever o sabor e as sensações da degustação.
Mas não são todas as pessoas que têm uma relação positiva e boas lembranças quando o assunto é alimentação. Afinal, quem nunca presenciou uma mãe ordenando: “Você vai comer tudo, sim senhor!”. E, algumas vezes, seguido de uma palmada.
“Essa é uma forma de diagnosticar a relação que o paciente vai ter com a comida e para que ele possa, nos dias atuais, resgatar o prazer de comer. Quem come muito não sente prazer. E você percebe que a comida vai preenchendo o seu corpo, a sua vida”, comenta Ronnie Petterson.
Ele atende no Instituto Reichiano de Psicoterapia, em Lagoa Nova, em um ambiente calmo, silencioso, confortável e com tons claros. Tudo para facilitar o relaxamento e o transe hipnótico.
Bate papo: “A todo momento a pessoa tem que ficar bem esperta”
Quais os principais benefícios da yoga massagem ayurvédica?
Além de tonificar a musculatura, ela melhora a circulação sanguínea e com isso vai alimentando, realimentando, nutrindo as células e, relaxando as células musculares; com a manipulação, ela vai ampliando a capacidade respiratória pulmonar do diafragma, a pessoa passa a respirar melhor e ficar mais tranquila. Outro benefício fantástico é a plena tensão, que é adquirida na meditação. É uma massagem que no final é profundamente relaxante. Mas, antes de mais nada, é terapêutica. A todo momento a pessoa tem que ficar bem esperta, lúcida. Não é para a pessoa dormir. Ela é super ativa. A pessoa tem de participar o tempo todo. E com isso ela está no momento presente, percebendo as mudanças que estão acontecendo, onde dói, e com isso vão acontecendo as mudanças. Outros benefícios, além do ósseo-muscular e da parte da respiração, ela é boa para bronquite; porque vai abrindo todo o peito. Ela é excelente para quem tem depressão, pois a pessoa fica mais feliz, mais alerta, mais relaxada. E isso ajuda no tratamento da depressão; na parte de fibromialgia, que é o meu caso. Eu, particularmente, melhorei sem recebê-la diretamente.
Algumas massagens têm momentos doloridos. O que a dor significa?
Existem nódulos de tensão e nós de tensão pelo corpo, provocados pelo estresse, pela má postura que costumamos ter no dia a dia, e você vai tensionando, tensionando, e o corpo fica completamente tenso, os músculos, tudo, e quando você começa a manipular, às vezes dói. Umas massagens doem mais, outras menos. Essa massagem é profunda e é vigorosa, mas ela não é torturante. Não pode ser torturante. Vai ter alguns momentos, quando se trabalha a escápula, que é essa região da cintura escapular, que sempre é bem dolorido. Mas tem pessoas que ficam mais sensíveis, mas, no que saiu pela porta, ela não pode levar dor pra casa. Ela tem que sair bem.
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