domingo, 19 de fevereiro de 2017

Massoterapia e Hipertensão


Massoterapia e Hipertensão
O controle do aumento da pressão arterial em pacientes com hipertensão é um importante desafio médico e social. A hipertensão arterial é considerada uma das principais causas de ataques cardíacos e derrames. Um fato interessante, no entanto, é que de todos os casos de hipertensão, apenas 10 por cento dos pacientes tem uma causa estabelecida explicar sua condição. Por exemplo, o estreitamento da aorta, tumores adrenais ou glomerulonefrite produz hipertensão secundária. Em 90 por cento dos pacientes, a causa da hipertensão é desconhecida. Nesses casos, o paciente tem hipertensão "essencial" ou EH. A medicina moderna convencional reconhece um desequilíbrio entre as divisões simpática e parassimpática do sistema nervoso autônomo, como o gatilho inicial de EH. Um aumento no tônus simpático produz vasoconstrição arteriolar com conseqüente aumento na resistência vascular periférica.

No início, estas mudanças apresentam um caráter transitório e que o organismo utiliza mecanismos de auto-regulação para restabelecer o bom relacionamento entre os tons simpático e parassimpático. É por isso que nos estágios iniciais, há episódios de aumento da pressão arterial, sem sintomas de hipertensão. Com o tempo e repetidos episódios de ataques a hipertensão, o organismo repõe receptores especiais, chamados barorreceptores, na circulação arterial para o novo nível, a elevação da pressão arterial torna-se contínuo.

Fisiologia
Primeiro, vamos analisar rapidamente como massagem afeta a pressão arterial em pacientes com EH. Há três mecanismos importantes que os profissionais de massagem devem utilizar para ajudar os pacientes com hipertensão: Equilíbrio das divisões simpática e parassimpática do sistema nervoso autônomo, vasodilate das artérias vertebrais e reduzir a resistência vascular periférica. Estes três mecanismos estão intimamente correlacionadas, daí a necessidade de discuti-los juntos como partes de um mesmo processo.

O corpo tem um mecanismo de proteção que visa salvaguardar o suprimento de sangue para o cérebro. Se a circulação nas artérias vertebrais diminui ainda que ligeiramente, relatório receptores vascular periférica para o centro vasomotor na medula espinhal e os aumentos da freqüência cardíaca. Ao mesmo tempo, motor (eferente) impulsos são enviados para as estruturas vasculares nos músculos esqueléticos se contraiam e redução do fluxo sangüíneo arterial local. Esta alteração permite uma quantidade extra de sangue arterial devem estar disponíveis para a restauração da perfusão cerebral. A combinação de um aumento da freqüência cardíaca e um aumento da resistência periférica vascular provoca hipertensão. Com uma vasoconstrição mais persistentes das artérias vertebrais, a hipertensão arterial se torna mais duradoura, resultando em maior sistólica e diastólica os valores da pressão arterial.

Massoterapia e RVP
Com a massagem, podemos estimular os receptores parassimpáticos, causando uma diminuição na RVP, com as manobras de compressão, estimulamos de forma endógena através da Adenosina, a hiperemia reativa local, que visa uma compensação do aporte sanguíneo, pelo tempo que as células ficaram sem irrigação, causando assim uma vaso dilatação, ou seja diminuição RVP. Levando o paciente a um relaxamento físico, emocional, e parassimpático podendo levar a uma baixa de PA.

Massoterapia e DC
As manobras de massoterapia possuem um sentido centrípeto, visando auxiliar no retorno venoso, aumentando a pré-carga, segundo a Lei de Frankstarling. No momento em que o coração recebe mais sangue, aumenta da força de contração (hinotropia), aumentando por sua vez a PA. Com o estimulo no SN exitatório ( simpático), ocorre a liberação de adrenalina, aumento da FC e da Fração de ejeção e DC. Podendo levar o paciente a ter um aumento na pressão arterial.

Acompanhamento do Paciente Hipertenso na Massoterapia
O paciente com diagnóstico de hipertensão que procura a massoterapia, deve estar sendo medicado. O acompanhamento médico é fundamental para este paciente e caso o paciente seja recebido na massoterapia com uma PA ( Pressão Arterial) elevada acima do valor de referência limítrofe por mais de duas vezes no gabinete do massoterapeuta, conforme o quadro da SBC (Sociedade Brasileira de Cardiologia), o mesmo deverá ser encaminhado para avaliação ou reavaliação do cardiologista.

O uso do aparellho aferidor de pressão arterial. (esfigmomanômetro) é essencial para toda avaliação em massoterapia, mesmo que na anamnese o paciente não relate histórico pregresso ou histórico familiar. Caso o paciente apresente histórico da doença o mesmo deverá ter sua pressão avaliada a cada sessão e ou após cada sessão, com anotações dos índices nas evoluções em pasta(prontuário), sendo observado e recomendado os valores na tabela, (Tabela de Acompanhamento do Paciente Hipertenso na Massoterapia).

www.massovida.com

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