As sementes de mostarda
Uma viúva, chorando, foi visitar Buda. Seu único filho havia morrido. Buda sorriu e lhe disse:
- Vá até a cidade e peça sementes de mostarda, mas deve ser em casas onde ninguém tenha perdido nenhum ente querido.
A mulher rapidamente foi até a cidade e começou a bater nas portas. Em todas as casas lhe diziam:
"Podemos lhe dar quantas sementes quiser, mas a condição não será cumprida, porque muitos parentes morreram nesta casa".
Mas ela não desistia.
"Deve haver alguma casa onde a morte não seja conhecida", pensou.
Ao entardecer, exausta de tanto caminhar e bater nas portas, compreendeu que "a morte é parte da vida. Não é pessoal. Não é uma calamidade pessoal que só tenha acontecido comigo".
Com esse entendimento, voltou a Buda. Ele lhe perguntou:
- Onde estão as sementes? Ela sorriu e caiu aos seus pés.
- Inicie-me. Quero conhecer aquilo que nunca morre. Não peço para recuperar meu filho, porque mesmo que pudesse recuperá-lo, ele morreria novamente. Ensine-me como encontrar dentro de mim mesma isso que nunca morre.
Uma viúva, chorando, foi visitar Buda. Seu único filho havia morrido. Buda sorriu e lhe disse:
- Vá até a cidade e peça sementes de mostarda, mas deve ser em casas onde ninguém tenha perdido nenhum ente querido.
A mulher rapidamente foi até a cidade e começou a bater nas portas. Em todas as casas lhe diziam:
"Podemos lhe dar quantas sementes quiser, mas a condição não será cumprida, porque muitos parentes morreram nesta casa".
Mas ela não desistia.
"Deve haver alguma casa onde a morte não seja conhecida", pensou.
Ao entardecer, exausta de tanto caminhar e bater nas portas, compreendeu que "a morte é parte da vida. Não é pessoal. Não é uma calamidade pessoal que só tenha acontecido comigo".
Com esse entendimento, voltou a Buda. Ele lhe perguntou:
- Onde estão as sementes? Ela sorriu e caiu aos seus pés.
- Inicie-me. Quero conhecer aquilo que nunca morre. Não peço para recuperar meu filho, porque mesmo que pudesse recuperá-lo, ele morreria novamente. Ensine-me como encontrar dentro de mim mesma isso que nunca morre.
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