domingo, 19 de dezembro de 2010

As águas que fluem pelo corpo


Manual ou automático?

Ao menos uma vez você já deve ter ouvido falar em bomba d´água. Aquelas bombas movidas à energia elétrica que puxam água de poços ou algo do gênero.

Antigamente, essas bombas eram utilizadas para o fornecimento de água em residências; elas ainda existem em sítios e fazendas ou casa que não possuam água encanada fornecida pela prefeitura. Ligadas de forma automática a uma bóia que, quando o nível da água do reservatório está muito baixo, é acionada e começa a bombear até que o reservatório esteja pleno novamente, o mesmo sistema automático que liga a bomba, agora a faz desligar-se.

Este é um funcionamento contínuo que não necessita a interferência humana. Basta baixar o nível da água para que a bomba passe a funcionar.

Pois bem, se no entanto o fornecimento de energia elétrica for interrompido, por falta de pagamento, por exemplo, bomba não irá funcionar e a água não será levada ao reservatório a menos que usemos nossa própria energia e façamos a bomba funcionar de forma manual através de uma manivela ou algo parecido. Assim, todas as vezes que faltar água, teremos de bombear manualmente e ainda não contaremos com sistema automático que nos avisa quando o reservatório está com o nível baixo. Só notaremos que é preciso bombear quando não mais sair água pela torneira.

De forma alegórica, podemos dizer que o corpo humano possui alguma coisa parecida com isso.

As glândulas linfáticas bombeiam, drenam a água que está dispersa pelo corpo e a conduz para que seja filtrada pelos rins e eliminada pela bexiga na forma de urina, essa água faz como que uma "lavagem", limpeza em nosso corpo levando consigo todas as impurezas, tudo o que tem de ser eliminado de nosso sangue.

Através da drenagem linfática, as glândulas que não estão funcionando a contento, estão “preguiçosas” ou que por algum motivo qualquer não estejam drenando as "água", são estimuladas mecanicamente por manipulações na pela, uma vez que estas glândulas ficam bem próximas da superfície.

Esse procedimento é o mesmo que bombearmos a água manualmente para o reservatório, solucionará o problema da falta de água, mas precisaremos fazer isso constantemente. A solução final é religarmos a energia elétrica para que a bomba passe a funcionar automaticamente, sem a necessidade de interferência externa.

No caso das glândulas linfáticas, é preciso que façamos com que elas funcionem em sintonia com todo o sistema de movimentação e eliminação de água promovida pelos Rins.


Pela medicina Oriental, há um sistema de circulação das “águas” (o líquido linfático) no corpo humano que é comando por uma movimentação de energia chamado Triplo-aquecedor. Este sistema de Movimento Energético, chamado simbolicamente de Fogo, faz com que as “águas” se movimentem continuamente filtrando o sangue e levando as impurezas para serem eliminadas pelos rins.

Estão ligados ao sistema linfático, o Timo que é produtor de linfócitos "T"; o Baço que é o maior órgão linfático a partir da sua função de produzir linfócitos e remover hemácias em degeneração, sendo um importante órgão de defesa; as amídalas e nódulos que se diferenciam por um ser tecido linfóide permanente e outro temporário, só aparecendo dependendo de estímulos antigênicos.

A circulação linfática, na verdade, se faz com ajuda dos movimentos musculares e respiratórios, pois não possuem uma bomba (a citação acima é forma alegórica) como é o caso do coração. Os vasos linfáticos estão situados logo abaixo da pele e por todo o corpo. A falta de atividade física pode comprometer essa circulação causando, por exemplo, inchaço nas pernas em quem que fica sentado por muito tempo. As conseqüências mais comuns da deficiência de circulação linfática são celulite, acne, quelóides, estrias, envelhecimento precoce e edemas e geral.

Nos processos cirúrgicos como o esvaziamento axilar, como conseqüência das mastectomias e cirurgias plásticas também são fatores de acúmulo de linfa, resultando em edemas.

Portanto, a massagem faz com que as glândulas Linfáticas funcionem e eliminem os líquidos acumulados, porém para que elas passem a funcionar corretamente e de forma “automática” é preciso que se faça a “ligação” com o sistema de ativação do corpo por meio de um tratamento adequado e completo. Assim, funcionando em sintonia com os órgãos citados, não precisarão de ajuda externa para que estejam sempre ativas.

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