Preocupações, dores, tensão e estresse: essas palavras, tão comuns no vocabulário do homem urbano contemporâneo, estimulam a oferta de terapias que se propõem a aliviá-los. Quando não encontramos solução nos consultórios médicos, abre-se para nós um vasto leque de terapias corporais alternativas, cada uma com promessas, alcance e limitações, variando desde o simples alívio de sintomas até à função de auxiliar em tratamentos clínicos convencionais. Podemos citar como exemplos a acupuntura, a fitoterapia, a massagem, o t’ai c’hi ch’uan, a yoga e a meditação.
Segundo Cesana et al (2004), a palavra “massagem” seria derivada do grego “massein”, significando “amassar”, tendo chegado até o português através do verbo francês ”masser”.
Mas massagear é o mesmo que “amassar”? O Aurélio define massagem como “compressão metódica do corpo, ou de parte dele, para melhorar a circulação ou para que se obtenham outras vantagens terapêuticas”. Essa definição dicionarizada, porém, não abrange todas as práticas costumeiramente chamadas de “massagem”. Uma sessão de massagem pode envolver, além de técnicas de “amassamento”, técnicas de deslizamento, fricção, pressão e batimentos.
Mais detalhadamente, encontramos em “Medicina de Reabilitação” (1992) as seguintes ações associadas à massagem: “alisamentos”, “rolamentos”, “amassamentos”, “torceduras”, “beliscamentos”, “cuteladas”, “pancadas”, “socos”, “palmadas”, “vibração”, “agitação” e “fricção profunda”.
A massagem parece constituir uma sistematização de um gesto instintivo, observado até mesmo em animais: o ato de esfregar ou pressionar um local dolorido para obter alívio. Embora se encontrem registros do uso terapêutico da massagem já na Grécia Antiga, e ainda anteriormente, nas medicinas tradicionais da Índia e na China, é só no século XIX que a massagem recebe uma abordagem científica, com os trabalhos de Peter Henry Ling, a quem se atribui a paternidade da massoterapia moderna.
Atribuem-se benefícios e objetivos à massagem tão diversos quanto suas variações. Segundo Cesana (2004), estudos científicos indicam que a massagem “pode contribuir para a melhoria da flexibilidade, da circulação sangüínea, da qualidade de movimentos, além de aliviar dores e de proporcionar o relaxamento muscular”, além de gerar “benefícios ao indivíduo tanto no aspecto físico quanto no mental e emocional… [pois,] quando fazemos massagem (aplicando ou recebendo), há um relacionamento com a outra pessoa por meio da pele, do tato e do toque, despertando, dessa maneira, vários tipos de sensações por todo o corpo”. Por esses motivos, a massagem seria aplicável em trabalhos de consciência corporal, autoconhecimento e auto-organização. Incluem-se ainda entre os benefícios atribuídos à massagem melhorias na circulação sanguínea e linfática, além de aumento na capacidade respiratória.
Segundo Carolina Cunha da Silva (2006), a massagem, teria “propriedades” diferentes conforme duas variáveis: pressão e velocidade:
Lenta e superficial – relaxante e analgésica.
Lenta e profunda – desintoxicante.
Rápida e profunda – nutritiva, tonificante.
Rápida e superficial – excitante do sistema nervoso.
Fonte:
CESANA, Juliana, et al. Massagem e Educação Física: perspectivas curriculares. Revista Mackenzie de Educação Física e Esporte – 2004, 3(3):89-97
Segundo Cesana et al (2004), a palavra “massagem” seria derivada do grego “massein”, significando “amassar”, tendo chegado até o português através do verbo francês ”masser”.
Mas massagear é o mesmo que “amassar”? O Aurélio define massagem como “compressão metódica do corpo, ou de parte dele, para melhorar a circulação ou para que se obtenham outras vantagens terapêuticas”. Essa definição dicionarizada, porém, não abrange todas as práticas costumeiramente chamadas de “massagem”. Uma sessão de massagem pode envolver, além de técnicas de “amassamento”, técnicas de deslizamento, fricção, pressão e batimentos.
Mais detalhadamente, encontramos em “Medicina de Reabilitação” (1992) as seguintes ações associadas à massagem: “alisamentos”, “rolamentos”, “amassamentos”, “torceduras”, “beliscamentos”, “cuteladas”, “pancadas”, “socos”, “palmadas”, “vibração”, “agitação” e “fricção profunda”.
A massagem parece constituir uma sistematização de um gesto instintivo, observado até mesmo em animais: o ato de esfregar ou pressionar um local dolorido para obter alívio. Embora se encontrem registros do uso terapêutico da massagem já na Grécia Antiga, e ainda anteriormente, nas medicinas tradicionais da Índia e na China, é só no século XIX que a massagem recebe uma abordagem científica, com os trabalhos de Peter Henry Ling, a quem se atribui a paternidade da massoterapia moderna.
Atribuem-se benefícios e objetivos à massagem tão diversos quanto suas variações. Segundo Cesana (2004), estudos científicos indicam que a massagem “pode contribuir para a melhoria da flexibilidade, da circulação sangüínea, da qualidade de movimentos, além de aliviar dores e de proporcionar o relaxamento muscular”, além de gerar “benefícios ao indivíduo tanto no aspecto físico quanto no mental e emocional… [pois,] quando fazemos massagem (aplicando ou recebendo), há um relacionamento com a outra pessoa por meio da pele, do tato e do toque, despertando, dessa maneira, vários tipos de sensações por todo o corpo”. Por esses motivos, a massagem seria aplicável em trabalhos de consciência corporal, autoconhecimento e auto-organização. Incluem-se ainda entre os benefícios atribuídos à massagem melhorias na circulação sanguínea e linfática, além de aumento na capacidade respiratória.
Segundo Carolina Cunha da Silva (2006), a massagem, teria “propriedades” diferentes conforme duas variáveis: pressão e velocidade:
Lenta e superficial – relaxante e analgésica.
Lenta e profunda – desintoxicante.
Rápida e profunda – nutritiva, tonificante.
Rápida e superficial – excitante do sistema nervoso.
Fonte:
CESANA, Juliana, et al. Massagem e Educação Física: perspectivas curriculares. Revista Mackenzie de Educação Física e Esporte – 2004, 3(3):89-97
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